sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Engraçado como o desespero toma conta... Ora por nada, o medo vem de uma forma avassaladora que te faz planejar fria e calculadamente um futuro que na verdade, nunca da certo. Aquele cruel medo, da dúvida. E com certeza, o pior de todos os medos, é aquele que te deixa uma esperança... A esperança (que por ironia do destino possivelmente seja fruto da sua imaginação) que ao mesmo tempo, te dá cada vez mais certeza de que aquele bloco de concreto desmorona sobre seu corpo. E por que não desistir? Por que não simplesmente sair de baixo desse bloco de concreto que te tem como base de sustento e deixar tudo desmoronar? Ainda não encontrei uma resposta satisfatória pra essa pergunta. Talvez seja orgulho, não sou do tipo que abandona o barco no momento crítico; porém, talvez apenas, determinação. E busco em minha alma, forças pra poder dizer que sou mais forte! Sou de concreto, tão sólido quanto esse teto que desmorona sobre a minha cabeça! Revestida em aço, ferro bruto, sem luxo, sem elegância, sem aparência, apenas força! Força bruta! Sem brilho, sem detalhe, apenas determinação de ponta a ponta! E motivada por algo que antes, não via... Acho que nunca deixei desmoronar essa parede horizontal porque vi, que se saísse de baixo do monte de concreto, ele cairia ali, bem em cima de quem sem perceber era minha base, me dava sustento e era a único motivo pelo qual me mantinha em pé e cada vez mais forte, ali, intacta... E de repente, quando o medo acaba e você decide enfrentar tudo aquilo de peito cheio... Acaba!
Mais uma peça que a vida te prega, e a pobre esperança que é desde o início crucificada, estava certa mais uma vez...

Passou...

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