quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Desabafo: falando de respeito.

Dia estranho.

Sampa voltou a ser a terra da garoa por uns instantes, o que faz os paulistas relembrarem velhos e úmidos tempos. Mas dias nublados são tristes. As coisas não fluem, os problemas aparecerem e as feridas doem, o sentimentalismo aflora. Junto a ele, afloram as poesias mórbidas e as músicas tristes, e principalmente as profundas reflexões de indignação.
Falando nisso, vejo que a palavra "respeito" tem se perdido ao passar dos anos e, em dias de chuva, sua ausência se mostra marcante. Qual a dificuldade em respeitar os outros? Não entendo como seres racionais e "evoluídos" que somos, sentem tamanha dificuldade em assimilar e reproduzir respeito.
Respeito às opiniões, às crenças, aos pontos de vista, ao trabalho que as outras pessoas realizam. Respeito ao amor, à confiança, aos parceiros... Respeito aos amigos e às suas decisões, respeito à família.
Por que será que é tão difícil amar e respeitar ao próximo, como Jesus tentou nos ensinar? Penso em falta de orientação, de educação, em desvio de caráter. Mas ao meu pequeno e pensante ser, nenhuma justificativa parece plausível, válida. A questão é que estamos todos um tanto quanto perdidos, errôneos e julgáveis, vulneráveis. Mas a essência, aquela que fica lá no fundo, continua aqui. E eu torço pra que essa, pelo menos em mim, se mantenha intacta e guiando meu falho ser. Me guiando pra que eu não peque pelo excesso de respeito e conservacionismo em alguns aspectos, e nunca, nunca, peque pela falta de respeito ao próximo.
Então, mesmo em tempos realmente difíceis, que eu tenha força para transbordar amor e respeito, e que eu seja menos uma pra essa grupo deprimente de pessoas que dispensam mas comentários.

Mais um desabafo, e fim.
Bom feriado, e menos desgosto pra mim.

Um beijo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário